sábado, 17 de outubro de 2009

Dia do Professor

Estranho muito o silêncio dos alunos e mesmo dos professores nesse dia, conforme vamos avançando nas etapas e níveis de ensino.
Sempre me ponho a pensar sobre essa indiferença de ambas as partes sobre essa comemoração.
Os alunos da Educação Infantil são os que mais me sensibilizaram com suas manifestações, em minha carreira de professora.Uns vinham de bracinhos abertos, com os seus presentinhos. Outros vinham com um jeitinho tímido, me beijar. Cantavam, na hora do lanche, a gente tinha bolo e flores para levar para casa...
Com festa ou sem festa, o que sinto como professora não deixa de ser celebrado toda vez que saio da sala de aula, feliz, feliz com o que ensinei e vivi entre meus alunos.
Aproveitando a oportunidade, sugiro que leiam no blog do curso de extensão que coordeno e ministro coma Prof.a Gláucia M. Ferreira sobre a "Pedagogia Freinet- vida e cidadania na escola", a origem do Dia do Professor.
O site é:
http://freineticos.blogspot.com

Profa. Maria Teresa_

Sobre a experiência

Ao ler o texto "Notas sobre a experiência e o saber de experiência", não pude deixar de me remeter a um tema que muito me interessa no momento, a experiência sobre o viés da performance artística. Tal experiência, com base na obra Antropologia da Experiência e Antropologia da Performance de Victor Turner, apresenta a idéia de um acontecimento extraordinário, algo que não possui um sentido a priori, e que se tenta buscá-lo na tradição, no contato com o outro. A partir do momento que a experiência ganha um significado (que também é fluido), ela pode ser reproduzida como uma expressão, uma performance, o que acontece muito na performance artística, em especial, no teatro, que para Turner é uma espécie de arte maior, pois reune a dança, a música, o movimento. O teatro, para Turner, é quase que uma reprodução da vida, marcada por dramas sociais.