quinta-feira, 27 de agosto de 2009

POSTAGEM DA LIA

Oi Gente, a Lia me escreveu dizendo que está com dificuldades de postas as coisas, então estou postando por ela, ok? Um beijo e bom final de semana a todos, Carol

O CIRCO

Neste fim de semana fui com meu filho assistir ao espetáculo da Universidade do Circo (Unicirco), comandada pelo ator Marcos Frota, localizado na lagoa do taquaral, no portão 5. É impossivel assistir sem se emocionar, pois o Marcos Frota conseguiu tratar muito bem essa questão das diferenças, do “multiculturalismo”, inclusive, um dos seus artistas é paralitico e faz uma belíssima apresentação. Logo de inicio ele mostra um vídeo da para - olimpiada e depoimentos de algumas pessoas, que com muita delicadeza e realismo, quebra qualquer preconceito que possa existir em alguém naquele momento e durante toda a apresentação, é tratado esse assunto com uma magia sem igual, um envolvimento do público com os artistas, além da mensagem que ele traz quando se apresenta que me fez lembrar os textos sugeridos para aula, onde a multiplicidade se prolifera e a diversidade reafirma o idêntico. É um bélissimo espetáculo e espero que todos possam assitir e interiorizar a mensagem. Vale muito a pena. A música do Paralamas do Sucesso, a novidade, também é lembrada durante o show, segue a letra: A novidade veio dar a praia
Na qualidade rara de sereia
Metade o busto de uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
Um paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo pra ceia
O mundo tão desigual
Tudo é tão desigualO, o, o, o...
De um lado esse carnaval
De outro a fome totalO, o, o, o...
E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia, ali na areia
A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta e o esfomeado
Estraçalhando uma sereia bonita
Despedaçando o sonho pra cada lado
Ô Mundo tão desigual...
A Novidade era o máximo...
Ô Mundo tão desigual...
A HISTÓRIA DE HELEN KELLER
A história de Helen Keller, uma menina cega, surda e muda, é para mim o retrato da pedagogia da diferença. Sob a perseverança de sua instrutora Anne Sullivan Macy, Helen aprendeu a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua preceptora, as quais captava com as pontas dos dedos. Cursou faculdade de filosofia, tornou-se escritora e educadora, além de advogada dos cegos. Segue abaixo os seis links para assistir ao desenho feito sua vida, o último fala um pouco de sua vida, um mini documentário. Todos estão no youtube.
“Tenho o desejo de realizar uma tarefa importante na vida. Mas meu primeiro dever está em realizar humildes coisas como se fossem grandes e nobres” (Helen Keller)