sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Trabalhos Finais

Oi Gente, tudo bom?
Bom, falei com a prof. Maria Teresa e ela me disse que o único trabalho que não recebeu foi o final da Clécia, não tenho o contato dela, alguém por favor poderia avaisá-la? Parece que ela faltou na aula de quinta-feira (eu também estava ausente)

Obrigada
Um beijo
Carol

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Os Trabalhos

Boa Tarde Pessoal
Bom, hoje fiz uma lista dos trabalhos que ainda não foram entregues (impresso), se algúem tiver algum problema; como por exemplo postou no Teleduc me avise. É que eu não tenho acesso ao Teleduc, então fico sem saber...
Gostaria de perguntar uma coisa antes, o Bernardo trancou a disciplina? e a aluna Grazielle do Nascimento, alguém sabe dela?
Bom, aqui vai a lista...

Bárbara Siminatti - Entrevista do BoaVentura
Giovanna Luiza - Entrevista do BoaVentura
Reinaldo - Balanço de outubro
Nina Dolabela - Balanço de outubro
Katia Tamara Luiz - Balanço de setembro e outubro além do estereograma
Renan - Estereograma
Lindsey - Balanço de outubro
Sandra Bonotto - Balanço de outubro

Pessoal, por favor respondam no meu email:
carolinaxlcastro@gmail.com

Beijos

domingo, 15 de novembro de 2009

Sobre a entrevista com o Prof. Boaventura de Sousa Santos

O que propõe o Prof. Boaventura sobre pensar "um conhecimento prudente para uma vida decente", em certa medida, é algo libertador para a vida humana, pois trás um novo questionamento que se coloca para responder as nossas necessidades que em muito diferem das necessidades da modernidade. Por outro lado, tal questionamento representa e evidencia uma crise existencial, um momento de transição paradigmática que muito nos incomoda, porque nos educamos ainda dentro de uma mentalidade cartesiana, puramente moderna. Diante disso, partindo da premissa do multiculturalismo, o autor vem a propor uma dialógica entre o conhecimento científico e os demais conhecimentos, onde ambos tenham iguais condições para argumentarem sobre a sua validade.
A lógica moderna hegemônica sempre impôs uma relação vertical entre conhecimento científico e as demais formas de conhecimento, dessa forma, o cientificismo moderno se sobrepôs com sua linguagem técnica ininteligível sobre os demais conhecimentos. E, hoje, pertencer a esse paradigma hegemônico e olhar para o mundo sobre o viés do multiculturalismo nos causa, no mínimo, uma profunda estranheza, faz com que entremos em contradição. É, por isso, que o autor vem a incentivar uma crítica paradigmática, que se faz no momento em que olhamos para as outras culturas, para as outras formas de conhecimento que foram avaliadas pelos ocidentais modernos como marginais, para poder então substanciar a crítica ao campo de conhecimento hegemônico através da hermenêutica diatópica.
Quando o autor nos fala em hermenêutica diatópica, ele quer dizer que pretende entender os conhecimentos das diversas culturas a partir do que eles expressam em si, de sua validade. No entanto, a hermenêutica possibilita a interpretação das diversas culturas, de textos, de falas e argumentos, já a diatópica, pelo que eu entendi, delimita espaços, de um lado a ciência moderna e de outro os conhecimentos marginalizados por ela, reconhecendo as diferenças o que é fundamental, mas também reconhecendo a desigualdade, o que nos coloca num certo impasse por sabermos que há um olhar hierarquizante, que no limite impossibilita o diálogo. Então, me pergunto, o que fazer diante disso? Talvez, o caminho para tal impasse seja, nas palavras do autor: “(...)aceitar um imperativo: temos o direito a ser iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza. Sem esse princípio não me parece que seja possível um diálogo multicultural progressista.”
Penso que este debate epistemológico proposto pelo autor, tal como este período de efervescência decorrente de um desejo de ruptura epistemológica, nos faz pesar o que seria um conhecimento prudente para uma vida decente, talvez seja mesmo esse transitar pelos diferentes conhecimentos de diferentes culturas, tendo em vista o que pode causar a hegemonia de somente uma forma de conhecimento, como exemplifica a ciência moderna com seus epistemicídios e genocídios “(...) as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki são de alguma maneira simbólicas desse momento de inversão (...)”(Entrevista com o Prof. Boaventura de Sousa Santos, 1995)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Poema criado com base em leitura de texto em sala

Nascer... um acontecimento no mundo,
previsto e antecipado.
Nascer... princípio de um processo, es-
-pectativas e projeções.
Nascer... um caminho difícil e incerto a
se desenvolver.
Nascer... um episódio na continuidade
do mundo.
Nascer... caminho de individualização
e socialização.
Educar... cobrir a criança com nossas
idéias, nossos sonhos e nossos delírios.
Educar... nada além daquilo que colo-
-camos no outro.
Educar... materialização de um proje-
-to pré definido.
Educar... um caminho certo a ser cum-
-prido.
Educar... alguém no mundo começa a
ser umde nós.
Educar... possibilidade do aparecimen-
-to de uma novidade radical.
Educar... aparecimento de algo no qual
nós não podemos reconhecer a nós
mesmos.
Educar... pôr-se à disposição daquele
que vem, sem reduzi-lo a lógicas an-
-teriores.
Educar... desequilíbrios, inesperados,
imprevistos, alteridade.
Educar... abertura para o desconhecido.

sábado, 24 de outubro de 2009

ATENÇÃO - REPOSIÇÃO da aula de 2. feira, dia 26/10

Olá,

Nao teremos aula na 4a. feira, dia 28 de outubro.

Na aula do dia 09 de novembro, vamos combinar em que dia faremos a reposição dessa aula, certo?


Profa. Maria Teresa

sábado, 17 de outubro de 2009

Dia do Professor

Estranho muito o silêncio dos alunos e mesmo dos professores nesse dia, conforme vamos avançando nas etapas e níveis de ensino.
Sempre me ponho a pensar sobre essa indiferença de ambas as partes sobre essa comemoração.
Os alunos da Educação Infantil são os que mais me sensibilizaram com suas manifestações, em minha carreira de professora.Uns vinham de bracinhos abertos, com os seus presentinhos. Outros vinham com um jeitinho tímido, me beijar. Cantavam, na hora do lanche, a gente tinha bolo e flores para levar para casa...
Com festa ou sem festa, o que sinto como professora não deixa de ser celebrado toda vez que saio da sala de aula, feliz, feliz com o que ensinei e vivi entre meus alunos.
Aproveitando a oportunidade, sugiro que leiam no blog do curso de extensão que coordeno e ministro coma Prof.a Gláucia M. Ferreira sobre a "Pedagogia Freinet- vida e cidadania na escola", a origem do Dia do Professor.
O site é:
http://freineticos.blogspot.com

Profa. Maria Teresa_

Sobre a experiência

Ao ler o texto "Notas sobre a experiência e o saber de experiência", não pude deixar de me remeter a um tema que muito me interessa no momento, a experiência sobre o viés da performance artística. Tal experiência, com base na obra Antropologia da Experiência e Antropologia da Performance de Victor Turner, apresenta a idéia de um acontecimento extraordinário, algo que não possui um sentido a priori, e que se tenta buscá-lo na tradição, no contato com o outro. A partir do momento que a experiência ganha um significado (que também é fluido), ela pode ser reproduzida como uma expressão, uma performance, o que acontece muito na performance artística, em especial, no teatro, que para Turner é uma espécie de arte maior, pois reune a dança, a música, o movimento. O teatro, para Turner, é quase que uma reprodução da vida, marcada por dramas sociais.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Escola dos Diferentes ou Escola das Diferenças?


Observe a imagem e escolha o nome que mais convém a esta situação, ocorrida no pátio de uma suposta escola: "Escola dos Diferentes" ou "Escola das Diferenças"?Justifique sua escolha nos comentários da postagem.

domingo, 27 de setembro de 2009

Vermelho como o proletariado

Numa das cenas do belíssimo filme a que assistimos, os operários se organizaram num protesto em frente à escola para cegos e conseguiram pressionar o poder público para que destituísse o despótico e insensível diretor de suas funções. O diretor foi derrubado pelos trabalhadores, numa demonstração da força que reside na organização de sua classe.
A História prova que as conquistas da classe trabalhadora resultaram, resultam e resultarão de sua organização enquanto classe. Portanto, a idéia de que "O engajamento ativo na vida das populações subordinadas não é mais necessário (ao contrário, é fortemente evitado como desnecessariamente custoso e ineficaz)" - trecho retirado do livro Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman, além de não se aplicar à realidade, serve aos interesses da classe subordinadora: Bauman é ideólogo da burguesia.
Sua adesão à ideologia burguesa é tão explícita que o autor chega a afirmar que "Não só não há contradição entre dependência e libertação: não há outro caminho para buscar a libertação senão 'submeter-se à sociedade' e seguir suas normas. A liberdade não pode ser ganha contra a sociedade."
Os trabalhadores somente ganharão sua liberdade contra a sociedade! Contra esta em que vivemos, em que as riquezas por eles produzidas lhes são expropriadas pelos proprietários dos meios com os quais eles as produzem. Bauman sabe disso muito bem e o nega justamente porque lhe interessa a permanência da sociedade de classes e do regime de propriedade privada dos meios de produção.
Fiquemos atentos aos interesses dos reivindicadores desta suposta "modernidade líquida": seus interesses são muito sólidos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Vermelho como o papel na mão da professora

- outras notas sobre a imagem inicial do blog -

Por uma outra pedagogia...

Seguir os passos de Sandra Corazza e sacudir o pensamento.

Desejo de ser um educador que se alegra e acena com o quadro vermelho do convite.

Ouvir a fala colorida dos alunos, múltipla.

Interesse na pluralidade de discursos.

Perceber a alegria de aprender em si e no outro.

Defesa do direito de uma aula boa para o professor e o aluno.

Participar das propostas.

A professora traz o convite vermelho e o bonito da imagem é que os alunos participam, em conexões. Rizomáticas, poderíamos dizer com o professor Silvio Gallo, transversais.

Se a pedagogia tiver que ser única, que ela não seja.

Morte à pedagogia maior!